Estrutura de Políticas e Regulamentos
A Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri), órgão máximo do triathlon no Brasil, tem estabelecido um conjunto de políticas e regulamentos para a modalidade de paratriathlon. Estes documentos visam organizar e desenvolver o esporte, abordando aspectos cruciais como o apoio a atletas e a governança. Entre as políticas divulgadas, encontram-se a Nota Oficial PT 03/2024 e a Nota Oficial PT 01/2025, que detalham os critérios para os níveis de apoio para a temporada de paratriathlon de 2025.
Além disso, a CBTri publicou portarias específicas para o auxílio financeiro a atletas de paratriathlon (Portaria nº 01/2025) e a remuneração da área técnica da modalidade (Portaria nº 02/2025). Outras políticas abrangem o registro e transferência de atletas, gestão de riscos e medidas anticorrupção, buscando garantir a integridade e a transparência na administração do esporte.
Crescimento e Inclusão no Paratriathlon Brasileiro
O paratriathlon no Brasil tem experimentado um período de expansão notável. O Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Paratriathlon de 2025, realizado em Florianópolis (SC), registrou um crescimento de 20% no número de participantes em comparação com o ano anterior, com mais de 40 atletas inscritos em todas as classes oficiais (PTS2, PTS3, PTS4, PTS5, PTWC e PTVI).
A CBTri também tem promovido a inclusão através de categorias como PCD, PTDI e PTDOWN, criadas para atletas com deficiência que ainda não possuem elegibilidade paralímpica, oferecendo-lhes experiência competitiva em um ambiente oficial. A modalidade, que fez sua estreia nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016, tem visto um aumento constante no número de atletas e eventos.
Formação e Desenvolvimento
Em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a CBTri realizou o primeiro Curso de Habilitação Técnica em Paratriathlon, visando capacitar profissionais para atuar diretamente com os paratriatletas. A classificação funcional é um pilar fundamental para a modalidade, definindo a classe esportiva de cada atleta para garantir a equidade nas competições. A CBTri, filiada à International Triathlon Union (ITU) e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), continua a trabalhar para fortalecer a presença brasileira em competições internacionais e consolidar o país como uma potência no paratriathlon.
5 Comments
Donatello
Auxílio financeiro é sempre pouco. Não cobre nem os custos básicos para muitos.
Michelangelo
Medidas anticorrupção? Isso é o mínimo, não um diferencial a ser comemorado.
Donatello
As novas políticas e o curso de habilitação são passos cruciais. Rumo ao topo!
Leonardo
A inclusão de categorias como PCD é genial. Mais gente competindo, mais sonhos realizados.
Donatello
A transparência e as medidas anticorrupção são pilares importantes para a credibilidade da CBTri, o que é muito positivo. Ainda assim, a confederação deve estar atenta para que a burocracia não se torne um obstáculo para os atletas que dependem desse sistema de apoio.